Por: Belisa Rabelo

Belisa Rabelo Dourado de Andrade - Educadora comprometida, com uma trajetória acadêmica e profissional que reflete sua dedicação à educação. Professora apaixonada, vem trilhando caminhos na gestão escolar e, atualmente, atua como coordenadora pedagógica geral da Rede Clarissas Franciscanas. É voluntária do Instituto ELA desde 2024.
Em dezembro do último ano, a BBC, importante canal de notícias britânico, divulgou sua tradicional lista das 100 mulheres mais inspiradoras e influentes do mundo. Vindas de todas as partes do planeta e atuando nos mais diversos campos – do esporte, entretenimento e cultura à educação, política, ciência e tecnologia –, essas mulheres são exemplos memoráveis de resiliência, paixão, engajamento e ativismo. Cada uma, em suas múltiplas causas, compartilha um mesmo objetivo: construir um mundo mais justo, mais equânime, mais pacífico, mais sustentável, mais consciente, mais humano.
Gisèle Pelicot, uma mulher francesa de cabelos curtos e ruivos, mãe e avó, tornou-se ícone dos movimentos feministas por sua coragem ao enfrentar o próprio marido, que a violentou brutalmente por anos. Ao mostrar seu rosto ao mundo, Gisèle argumentou que seu objetivo era "que a vergonha mudasse de lado". De fato, a culpabilização da vítima ainda é um traço cruel e persistente em muitas culturas, mas seu exemplo é uma faísca de transformação.
Aqui no Brasil, temos Maria da Penha Maia Fernandes, mulher, ativista, farmacêutica e mãe, que também sofreu violência extrema do próprio marido. Após sobreviver a duas tentativas de homicídio, Maria da Penha ficou paraplégica. Anos se passaram até que seu agressor fosse condenado e preso. Seu sofrimento, no entanto, transcendeu sua experiência pessoal e transformou-se em marco jurídico. Em 2006, a Lei nº 11.340, conhecida como Lei Maria da Penha, foi sancionada, estipulando punições severas e medidas protetivas contra a violência doméstica.
Gisèle Pelicot e Maria da Penha, apesar das feridas que carregam, transformaram dor em resistência, sofrimento em luta. Superaram os próprios limites emocionais e cruzaram fronteiras, deixando um legado de coragem e ação.
Nós, do Instituto ELA - Educadoras do Brasil, inspiradas por mulheres como Gisèle, Maria da Penha e tantas outras, acreditamos no poder da união feminina. Essa força coletiva encontra eco em vozes como a de Bell Hooks, que nos lembra que o amor, quando usado como ato político, é capaz de transformar o mundo. Chimamanda Ngozi Adichie também nos inspira ao explorar em sua obra as complexidades do feminismo, da identidade e do colonialismo, ajudando-nos a enxergar a conexão entre as causas. E Malala Yousafzai, com sua luta incansável pela educação, prova que nenhuma barreira é intransponível quando movida pela determinação.
Não podemos deixar de citar Madre Teresa de Calcutá, cujo compromisso com o cuidado e a dignidade humana nos ensina que a compaixão é uma arma poderosa para criar mudanças duradouras.
Assim como essas mulheres, acreditamos que ações realizadas com amor e consciência podem gerar transformações profundas. Nosso trabalho, em 2025, segue comprometido com atividades que combatem a pobreza menstrual, promovem capacitação profissional, incentivam o empreendedorismo feminino e oferecem palestras de empoderamento. Cada iniciativa é uma semente de transformação plantada no solo da esperança, que floresce em dignidade e emancipação.
Mais do que ações práticas, nosso trabalho é também um ato de poesia e resistência. Como escreveu o poeta Antonio Machado: "Caminhante, não há caminho; o caminho se faz ao caminhar." E é exatamente isso que fazemos juntas: construímos caminhos onde antes havia muros, criamos pontes onde antes havia abismos. Cada mulher acolhida, fortalecida e empoderada é uma vitória compartilhada, um farol que nos guia a seguir adiante.
Este ano, queremos compartilhar em nosso blog histórias de mulheres inspiradoras que, à luz da BBC, brilham no esporte, na política, nas artes ou na ciência. Suas trajetórias são uma prova de que é possível transformar o mundo, um passo de cada vez.
2025 é um convite a reforçar nosso compromisso com a dignidade, o equilíbrio e o bem-estar feminino. Este chamado não é apenas nosso, mas de todos os que acreditam em um mundo mais igualitário. Por isso, convidamos você, que já caminha ao nosso lado, a seguir conosco com a mesma energia e dedicação. E, para aqueles que estão nos conhecendo agora, deixamos as portas abertas para que se juntem a nós.
Juntas, transformamos vidas. Juntas, construímos um futuro onde cada mulher possa alcançar todo o seu potencial. Que este ano seja de realizações, aprendizado e, sobretudo, inspiração.
Afinal, o futuro começa hoje, e estamos aqui para moldá-lo com nossas mãos, corações e vozes.
Oi, pessoal! Estava explorando novos jogos e me deparei com o dragon hatch 2. A evolução do jogo original é incrível, com gráficos mais detalhados e bônus ainda mais emocionantes. Jogando aqui no Brasil, percebi como o ritmo é rápido e envolvente. Em um momento, pensei em desistir após algumas perdas, mas uma rodada cheia de bônus virou o jogo e me trouxe um prêmio surpreendente. Se você curte jogos cheios de ação e surpresas, vale muito a pena conferir!